UM HOMEM ADULTO NÃO RESISTIRIA AO ESFORÇO QUE UMA CRIANÇA FAZ PARA NASCER. ESSA IMPRESSIONANTE VONTADE DE VIDA, QUE IMPELE O BEBÊ A DEIXAR O VENTRE MATERNO PARA FAZER PARTE DO MUNDO, NEM SEMPRE É TOTALMENTE COMPREENDIDA E RESPEITADA PELOS PAIS. DE QUE MANEIRA OS PAIS PODEM E DEVEM AGIR PARA EVITAR QUE ESSE ESFORÇO SEJA INÚTIL? COMO É QUE MARIDO E MULHER PODEM SE TRANSFORMAR EM VERDADEIROS PAIS E MÃES? QUE CUIDADOS SE DEVEM TOMAR ANTES, DURANTE E DEPOIS DO NASCIMENTO, A FIM DE QUE UMA CRIANÇA CRESÇA FELIZ E SAUDÁVEL E NÃO SE SINTA UM ESTRANHO, NO MUNDO, E UM INTRUSO EM SEU PRÓPRIO LAR?
Um primo pode casar com a prima? Um tio, com a sobrinha? Porque a igreja veta os casamentos consanguíneos? Sabe-se hoje que tais casamentos não devem, necessariamente, ser condenados, embora registrem-se como consequência das uniões entre parentes de sangue a maior probabilidade de nascerem filhos anômalos., mas as probabilidades, mesmo aqui, são muito pequenas. O mais complexo, o mais misterioso, o mais sublime e tão pouco conhecido fenômeno da criação da vida ocupa a atenção de especialistas durante anos e anos. Aquilo que se transmite pelo amor, e que se forma pela união de um minúsculo espermatozoide (do homem) e um óvulo (da mulher), é o que dá perpetuidade à raça humana. E quem vai casar deve ter uma preparação para o nosso passo, sendo a consulta pré-nupcial importante atitude. O professor e ginecologista Jean-Claude Nahoum recomenda-o, mais lembra: “Não se pode tirar a ideia de que o problema essencial não é o exame pré-nupcial, mais uma preparação, que inclui três itens: instrução, aconselhamento e o exame médico. Resume-se habitualmente a preparação pré-nupcial ao exame médico visando a reconhecer anomalias que impeçam a vida sexual, ou graves doenças que impossibilitem a vida em comum ou prole sadia. A preparação pré-nupcial deve ir além, incluindo um aspecto informativo, que variará em função das condições sociais e culturais e depende da experiência e da maturidade emocional dos noivos.”
TAL PAI, TAL FILHO... NEM SEMPRE ACONTECE
Quando os pais são louros, os filhos serão louros. Serão azuis os olhos dos filhos se assim forem os dos pais; entretanto, pais morenos podem ter filhos morenos ou louros (dependendo de algum antepassado próximo, como avô, que seja louro). Isso é fruto que a Medicina chama de hereditariedade. E os médicos tentam explicar: no núcleo de toda célula reprodutora há um certo número de partículas em forma de filamentos (reveláveis apenas ao microscópio), constituídas por grandes partículas de ADN (o ultra-famoso Ácido Desoxirribonucleico) formado por cromossomos. Esses, encontráveis em número de 23, tanto no espermatozoide como no óvulo, indicam não só o sexo como também, através dos seus gens, transportam toda informação necessária, sob uma forma “codificada”, para fazer o novo ser humano, com suas venturas e desventuras. Mas às vezes esses gens transportam, também, além dos suportes matérias do indivíduo, a Coelho predisposição, a algumas doenças, como as deficiências visuais. Mas as doenças realmente hereditárias, isto é, transmissíveis através dos cromossomos, são poucas.
NERVOSISMO DA MÃE TERÁ INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Durante anos e anos famílias inteiras torturavam-se com drama de terem filhos sifilíticos ou tuberculosos, impelidos por uma hereditariedade que não existe. A sífilis do recém-nascido provém unicamente de uma contaminação por parte da mãe. Segundo o médico Maurício Lamy, da Faculdade de Paris, o treponema pálido que é o agente da infecção sifilítica, é transmitido pela mãe ao feto com mais frequência entre o 5º e 9º mês de gravidez, através da placenta (órgão que regula a passagem de oxigênio, água, sais, açúcar, vitaminas e demais alimentos entre a mãe e o bebê). E a sífilis é perfeitamente curável, de agora em diante, encontrando-se em franca regressão. Igualmente curável é a tuberculose. Mas antigamente era impossível aceitar que o um tuberculoso pudesse ter filhos. Agora nem se pensa nisso: a tuberculose, como a sífilis, não é contra- indicação ao casamento. Todos querem procriar, mesmo aqueles que são ou foram doentes. Prevenindo os prováveis efeitos da hereditariedade, eliminando-se as doenças, cada geração é mais privilegiada que a antecedente. Mas se não podemos agir diretamente com relação à hereditariedade, podemos ao menos conhecer a quantidade de fatores que agem sobre a criança, cuja importância só vem sendo percebida nos últimos anos.
O MISTÉRIO QUE NASCE NA PRIMEIRA NOITE
Recentemente, publicou a revista Da Escola Dos Pais, na França: “Às vezes, há alguma vantagem em não se completar, necessariamente, o ato conjugal na noite do casamento, pois o dia foi de nervosismo e os preparativos fatigantes. Consumar o casamento num estado de embriaguez ou com uma alegria exagerada, provocada pelo abuso da bebida, avisa não só a desgostar a mulher, como pode ter as mais tristes consequências sobre a saúde e a inteligência do filho concebido nessas condições.” Como dois terços dos primogênitos franceses são concebidos no dia do casamento, os médicos procuraram pesquisar fundamente e o resultado parece negar os prognósticos sombrios da revista: essas crianças são tão perfeitas - se é que existe perfeição em genética - como as demais. O ginecologista Jean-Claude Nahoum reconhece que o estado de embriaguez do pai, não tem influência alguma na formação do futuro bebê. No entendo adverte: “A herança é transmitida pelos gens que estão nos cromossomos e que não são influenciados por fatores externos. Muitos têm hesitado em responder sobre isso, mas lembro que, homem embriagado, ao gerar novo ser, pode não prejudicar seu filho no plano genético, mas não tem, seguramente, condições morais para criá-lo.” Os pais em geral creem ser o parto um problema exclusivo da mulher. Nos 600 mil anos de existência da raça humana nasceram perto de 77 bilhões de crianças, mas só recentemente é que se percebeu a importância da atitude e do comportamento do pai e da mãe durante a gravidez. O recém-nascido não é como um automóvel, que sai da fábrica a zero quilômetro. Ao contrário, desde o quarto mês de concepção, o feto já está provido de uns 12 bilhões de células nervosas. Por isso é preciso levar-se em conta o papel que o psiquismo paterno representa no decurso da gravidez. Uma mulher feliz, que assume seu papel de mãe sem apreensão, preenche já uma das condições de ter êxito com o filho. Mas o papel do pai não pode ser negligenciado. O bebê, no ventre da mãe, não guia seus movimentos, exceto, talvez, o de chupar o dedo polegar. Mas tudo aquilo que afetar sua mamãe repercutirá sobre ele. Não é a toa que, no Japão, as crianças, quando nascem, são registradas como tendo já um ano de vida. A afeição com que a mãe é cercada importa não somente no desenvolvimento físico da criança, mas, também, sobre o seu equilíbrio nervoso e em seu comportamento posterior. Embora o corpo da criança seja completamente separado do da mãe pela placenta, existe uma pouco conhecida “química do medo”, que se transfere, através de descargas de adrenalina, do sangue da genitora para o filho.
GRUPOS SANGUÍNEOS E O CASO DE MILAGROS
A criança será mais feliz se for desejada e esperada, não surgindo como um intruso entre o amor dos pais, ou prejudicando planos e sonhos. Muito se tem falado sobre a procriação, e um dos problemas mais dramáticos, porque cheios de superstições, é o dos “grupos sanguíneos” antagônicos. Sobre isso diz o Professor Jean-Claude Nahoum: “Este é um tema em que a publicação leiga de assuntos médicos foi mais nociva do que educativa. Partindo de uma verdade- a ocasional morte de feto ou de recém-nascido por incompatibilidade sanguínea dos pais - criou-se generalizado temos que os fatos não justificam. Estes casos são raros, incidindo em gestações repetidas, e a Medicina hoje resolve satisfatoriamente a maioria deles.” A diferença do grupo sanguíneo é denunciada principalmente através do Fator Rh. Certos glóbulos vermelhos possuem uma substância dita Rh positivo, mas que não é encontrada em outros glóbulos vermelhos, quando então se diz Rh negativo. Os Rh positivos são mais comuns (85% nos indivíduos de raça branca; 92% nos de raça negra; 100% nos de raça amarela). Mas quando coincidir que o pai tenha Rh positivo e a mãe Rh negativo, os filhos, do terceiro parto em diante, podem criar anticorpos na mãe, que produzem lesões mais ou menos graves no próprio feto. Mas as transfusões sanguíneas no recém-nascido - quando se verificar a rara incompatibilidade - permitem evitar qualquer dano. Em outubro do ano passando, médicos porto-riquenhos efetuaram com êxito a primeira transfusão sanguínea pré-natal (ainda no útero da mãe), salvando a menina Milagros Vilhegos.
CRIANÇA NO VENTRE PODE FUMAR E BEBER?
Existem preconceitos muito ligados à gravidez, como o de que a mulher deve “comer por dois” ou esperar que a criança nasça com peso proporcional ao da mãe. A verdade é que mulheres pequenas podem ter filhos grandes, como também se dá o inverso. Mas a consulta regular ao especialista pode prevenir doenças e manter a puericultura intra-uterina. A mãe, sobretudo, terá um gênero de vida diferente, procurando esquecer que é uma mulher grávida, mas guardando-se ao repouso. O feto exige que ela durma pelo menos 9 horas por dia. E quando as tonteiras vierem, a náusea impedia a boa digestão, a insônia brincar com o repouso exigido? Para tomar tranquilizantes a mulher terá em mente o drama provocado pela talidomida: 10 mil bebês em todo o mundo nasceram deformados devido a substancias impróprias contidas naquele tranquilizante. O Dr. Jean-Claude Nahoum afirma que é difícil responder sobre tranquilizante, “pela insegurança dos próprios médicos”. Contudo recomenda: “Como norma, limitar o seu uso às menores doses possíveis, e somente após o 4º mês.” O obstetra Guilherme Serrano, diretor da Clinica Pró-Matre, lembra que “os cuidados do especialista evitam a maior ameaça ao feto, que é a sua morte e consequente aborto. Prevenir o aborto, e outras doenças do recém-nascido, requer a colaboração do obstetra, durante a gestação e no parto. E o pediatra deverá estar presente desde o nascimento, quando dará os primeiros cuidados indispensáveis ao recém-nascido”. Para o Dr. Nahoum, “o álcool, em doses moderadas e ocasionais, não prejudica. O fumo, principalmente constante, favorece o parto prematuro, o baixo peso dos recém-nascidos e o aumento da pressão arterial da gestante”. Na França, um médico fez uma criança aumentar seus movimentos no ventre dando à mãe três xícaras de café forte. Nos Estados Unidos, uma pesquisa feita com 23.000 mães mostrou que muitos dos nascimentos prematuros são devidos ao fumo. O Dr. Simpson, dos Estados Unidos, constatou que a quantidade de nascimentos prematuros era duas vezes maior entre as mães que haviam fumado durante todo o período de gravidez do que entre aquelas que não fumaram. E hoje sabe-se que o álcool, a morfina, a cafeína e especiariasproteção da placenta. penetram no corpo da criança, mesmo com a Mas a prematuridade pode ser também causada pela subnutrição. Segundo o medico Nicla Albam, chefe do serviço de Pediatria da Maternidade Estadual Fernando Magalhães, “um dos fatores responsáveis pelo elevado índice de óbitos de prematuros é a desnutrição - infantil e materna - comuns nas camadas mais pobres da população carioca”.
O LEITE MATERNO AINDA É O MELHOR REMÉDIO
Nenhum alimento assegura tanto equilíbrio às necessidades do infante do que o leite materno, que toma novas características de acordo com as necessidades do bebê, e cujo valor nutritivo se modifica de acordo com o seu crescimento. Como o aleitamento não precisa ultrapassar três meses, e existem outras vantagens até de ordem psicológica para a criança, a pediatria o defende com muita segurança. Sete grandes motivos levam o pediatra Rinaldo de Lamare, autor do livro A Vida do Bebê, a desaconselhar a alimentação artificial em detrimento do aleitamento materno: é grande o risco de contaminação do leite (na ordenha, transporte, distribuição e conservação); o preparo da mamadeira às vezes é inadequado, devido a manipulação das formulas de preparo por babás ignorantes, avós emotivas e mães distraídas. O alimento artificial não fornece, como o leite, anticorpos, isto é, partículas existentes no sangue para defesa contra infecções. A digestão será mais difícil do que a do leite humano, permanecendo mais tempo no estomago. Ao mais leve distúrbio, febre ou calor, a digestão torna-se bem mais difícil e predispõe o bebê a vômitos e diarreias. O bebê alimentado com leite humano resiste muito melhor. Finalmente, adverte: “Trata-se de um fator de ordem psicológica muito importante: a mãe perde a oportunidade de ter o seu filho junto a si por mais tempo. Quando a criança mama ao seio, filho e mãe tornam-se muito mais amigos por toda vida”. O aleitamento cria entre mãe e bebê uma intimidade reconfortante e de valor psicológico relevante. Apesar de ser pequeno o numero de mamães que amamentam os filhos (na França é de apenas 40%), sabe-se hoje que isso é muito importante. O juiz Eliézer Rosa, que há 15 anos presta-se a um papel mais que humano numa das mais movimentadas varas criminais da Guanabara, revelou um fato que vem observando há anos: grande parte dos delinquentes que comparecem à justiça confessam jamais ter sido amamentados pela mãe. A observação perderia seu valor se não fosse confirmada por especialistas, que há algum tempo vem advertindo: o bebê tem uma psicologia própria desde as primeiras semanas. Escreve, a respeito, o pediatra R.A. Spitz: “Nossas observações nos permitem constatar que a criança que mama vai fixar invariavelmente a imagem de sua mãe enquanto se alimenta, e não desvia os olhos do seio até que adormeça. Esse fato - o olhar fixo para a fonte do alimento materno - não é tão constante nem tão evidente quando se usa a mamadeira.” Para definir esse contato intimo entre lactante e recém-nascido, criou- se uma palavra, “maternalismo”, que em francês corresponderia ao maternage.
PARA O BEBÊ, O MUNDO NÃO VALE O SEU LAR
Médicos americanos constataram numa pesquisa que a criança, privada de certas ligações com a mãe (especificamente a mamada), mostra-se ansiosa, de um sofrimento particular que não se pode evitar. Depois de três meses assim, a criança emagrece e torna-se doentia. No quarto mês ela retoma uma atitude mais normal, , porém mantendo uma expressão fria, distante, rígida, imóvel, dando a impressão de estar num estado de “estupor”. Mas toda essa situação desaparecerá em menos de 12 horas se for retomado o contato direto de mãe-bebê. Esse estado de “estupor” da criança foi chamado de “hospitalismo”, na falta de melhor definição. Através de suas observações pessoais, diz o Dr. De Lamare: “A criança criada no lar com sua mãe apresenta um comportamento bem melhor do que a criança criada em creches, com pessoas estranhas. É preciso que, quando a criança exija um socorro do ambiente em que vive, seja imediatamente atendida, como nos casos de fome, frio, cólicas. Se não tiver essa assistência, a criança se tornará insegura e angustiada. Não há duvidas que a criança, no lar, assistida por mãe esclarecida, será mais bem tratada do que numa creche, com pessoas estranhas. Por que, temos que admitir, alem de todos os recursos e medidas que sejam tomadas, faltará sempre aquilo que não se vê, nem se pesa, mas que exerce influencia profunda e duradoura: o amor materno.”
QUANDO É NECESSÁRIO APRENDER A ENSINAR
Geralmente se crê que a arte de educar a criança não exige um aprendizado, e que o amor maternal, guiado pelo bom- senso, seria o suficiente. É uma ilusão que não subsiste. Ao contrario. A saúde e o futuro da criança dependem de uma grande parte da experiência, do saber e do comportamento pedagógico dos pais. Ter crianças sadias e felizes é, sobretudo, saber educá-las bem. Um recém-nascido não é uma larva que precisa ser mantida imóvel, presa às roupas e confinada a um calor excessivo. Eledo deve poderberço. Pois brincaré ali comoque ele desejar,descobre mesmoseu dentropróprio do carrinhocorpo e o oumundo que o cerca. O pediatra Rinaldo de Lamare recomenda: “É a partir do 3º mês que surge o período do desenvolvimento da força dos músculos. Quando o bebê tiver essa idade deve ser virado de barriga para baixo, para exercitar a nuca, sobretudo na hora do banho e à tarde por uns 5 ou 10 minutos. No sexto mês ensinar-se-á a criança a sentar e levantar, a mãe segurando as mãozinhas. No nono mês as cadeiras de roda ou “voadores” devem ser utilizadas para exercitar as pernas. É com um ano que a criança será estimulada a andar.”
NA VIDA DAS CRIANÇAS BRINQUEDO É COISA SÉRIA NA VIDA DAS CRIANÇAS BRINQUEDO É COISA SÉRIA
Como ate o 3º mês a criança passará a maior parte do tempo dormindo ou se alimentando, é nessa época que começa a preocupação com a educação. Disse-nos a pedagoga Ruth Gouvêa, professora de Recreação e Técnicas de Grupo na PUC: “Nos primeiros meses de vida o bebê cresce, ganha coordenação motora e gradativamente desenvolve o paladar, o olfato, o tato e a visão. Reage aos estímulos do meio, distingue as coisas e cria expectativas em relação às pessoas. Assim, os brinquedos têm grande influencia no equilíbrio emocional e vida ativa do bebê naquilo que ele aprende. As batidinhas de palmas e as cantigas suaves, ou o chocalho, a argola, os bonecos e bichinhos de borracha (têm que ser laváveis, caso contrario seriam veículos portadores de micróbios) são os brinquedos do primeiro semestre de vida. Devemos, no entanto, lembrar que as brincadeiras que provocam medo ou raiva são contra-indicadas. Rádios tocando alto, novelas ruidosas, mesmo quando o bebê dorme, são às vezes causa de nervosismo e choro inexplicáveis. Prender o pezinho para vê-lo fazendo força é engraçado mas pode prejudicar o equilíbrio emocional.” Quando a criança estiver com mais de seis meses, os pedagogos recomendam os materiais modernos, como os jogos de cores e caixas de plástico que entram uma na outra, e que ajudam a criança a desenvolver seu aprendizado e a discernir seu julgamento.
CRIANÇA NASCE FORTE COMO UM SUPER-HOMEM
Uma criança perfeita e feliz terá seu primeiro dente no sexto mês; caminhará aos 12 e pronunciará as primeiras frases com ano e meio. Criada e educada num ambiente sadio, aos 15 meses ela estará desenvolvida, já sob o ponto de vista da inteligência e do caráter.
Ter filhos sadios é o sonho de tosos os pais, e ao seu lado estão a pediatria, a psicologia infantil, a dietética, a puericultura, dando esperanças imediatas e muito mais seguras. O “parto sem dor”, o aleitamento materno e o “maternalismo”, são necessários para se ter crianças belas e perfeitas. Não devemos esquecer aquela resposta de um pedagogo, quando uma senhora perguntou-lhe: “Doutor, meu filhinho tem apenas três anos. Quando é que devo começar a educá-lo?” Ao que respondeu o pedagogo: “A senhora está atrasada já três anos,”
Fatos e Fotos. Brasília, novembro de 1965. Fotos de SEBASTIÃO BARBOSA
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