Quarta-feira, cerca de 200 comerciantes fecharam parte do Mercado Público de Florianópolis, em protesto contra a licitação para o uso dos boxes. Eram cerca de 200 pessoas, que, depois de irem até a prefeitura, deram um abraço simbólico no centenário prédio. Foi bonito, mas provavelmente um gesto estéril. Em 19 de agosto de 2005, um incêndio, provocado por uma fritadeira elétrica com óleo vegetal, destruiu toda a ala norte. Foram usados exclusivamente recursos públicos – de toda sociedade –, pois os inquilinos não só não tinham seguro como se recusaram a ressarcir as despesas de reconstrução. Fica difícil algum tribunal reconhecer qualquer direito deles ali permanecerem sem licitação, decidida que foi pelo Tribunal de Justiça.
Os comerciantes acreditam que poderão não oferecer as mesmas vantagens do que as grandes empresas que possivelmente vão entrar na disputa. Fala-se até em cifra de R$ 1 milhão oferecida por uma cervejaria para manter sua exclusividade num box.
NOTA escrita para coluna Cacau Menezes - Diário Catarinense - Florianópolis/SC
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