O PRB, partido do vice-presidente José Alencar, efetuou consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre a sua elegibilidade ao Senado em 2010. Mas segundo alguns observadores, a resposta positiva permitiria uma reviravolta na sucessão presidencial, com a montagem de uma chapa José Alencar (presidente da República) e Luiz Inácio Lula da Silva (vice-presidente). A jogada resolveria a pesada carga que muitos do PT acreditam ser a candidatura Dilma e daria mais quatro anos ao filho do Brasil.
Quem conhece José Alencar sabe-o uma pessoa extremamente ética, incapaz de, nessa altura da vida, patrocinar um gesto que, sem sofismas sociológicos, constitui verdadeira trampa eleitoral, pior do que aquelas perpetradas por FHC no Brasil, Hugo Chávez na Venezuela, Álvaro Uribe na Colômbia, Evo Morales na Bolívia, a tentativa de Manuel Zelaya em Honduras ou as pretensões de reeleição eterna de Daniel Ortega na Nicarágua.
Embora essa interpretação vá irritar a comunidade “Eu odeio Lula”, não cabe ao jornalista brigar com a notícia. Afinal, si non è vero, è bene trovato, não é mesmo?
NOTA escrita para coluna Cacau Menezes - Diário Catarinense - Florianópolis/SC
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