Molière deve estar rindo à toa. Afinal, quando escreveu “Le malade imaginaire” jamais pensou em Paulo Maluf. Aliás, Maluf também não existia. Enquanto era candidato a qualquer coisa o ex-alcaide paulista, hoje hóspede da Policia Federal, exibia orgulhoso batelada de exames médicos comprovando uma saúde de ferro, graças “ao uso de alho cru, à noite, antes de dormir”, conforme registrado então pelo Fantástico. E agora, vendo na doença uma possibilidade de não ter que dormir numa cela 3 por 4 num catre de cimento armado, Maluf apela para doenças do coração. Aliás, suas esposa, Dona Sylvia, teve que entregar o passaporte: embora não seja formalmente acusada de saquear os cofres da prefeitura, ela é beneficiária direta das contas milionárias da família. Aliás, cadê o Frangogate?
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