Se perguntarmos quem primeiro pisou na lua as pessoas dirão: foi o astronauta americano Neil Armstrong. Mas se perguntarmos quem foi o segundo dificilmente alguém lembrará de Edwin Aldrin. Para os norte-americanos o inimigo do melhor não é o pior, é o bom. Nossos atletas se conformam com a prata, o bronze, ou pior, ficar “entre os 4 melhores”. Uma Nação não se forja com “segundos”. Ela nasce, prospera, se desenvolve, graças aos que querem ir mais longe, dar uma volta a mais no parafuso, aos que ousam ir além do limite. Airton Sena ia além do possível; Barichello só vai até onde acha que pode ir. Poderá ser sempre o segundo, nunca será o primeiro. Respeitemos, sim, esses atletas que fazem milagre, como as meninas do futebol (medalha de ouro) que retornam ao Brasil mas não ao emprego, pois são desempregadas. Ou o Embaixador Sergio Vieira de Mello, morto pelos que não querem a paz. Mas se hoje é domingo e faz tanto tempo que não temos mais 20 anos que o bom mesmo é curtir o saudosismo, alertando que “visitas curtas fazem amigos duradouros...”
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