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Vanio Coelho

VANIO COELHO

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As águas de março


Em busca de armas roubadas no Rio de Janeiro, o Exército, o famoso “Grande Mudo” botou 1.600 homens fortemente armados na entrada das principais favelas carioca. Objetivo: recuperar dez fuzis e uma pistola. Método: asfixiar o tráfico de drogas, na expectativa de que os traficantes, que controlam os morros, possam localizar e devolvê-las, voltando à tranquilidade de seu rendoso e hediondo negócio. A prática pode se revelar certa, tanto que os traficantes estão obrigando a população a se queixar ao comando das operações. Com policiamento tão ostensivo, não há neguinho com disposição de subir o morro em busca de sua droga preferida. Teria o Brasil enviado seguidos contingentes militares ao Haiti para, em operações conjuntas com outros países, treinar homens para atuar no Rio de Janeiro, onde o casal Garotinho, há muito tempo, perdeu o controle da situação? Se positivo, como se comporta o ordenamento jurídico da Nação, eis que a função das Forças Armadas é preparar-se para impedir uma invasão de Nação estrangeira e não para o crime comum? Nossa cidade, até ontem uma pequena província, apresenta tantos assassinatos quanto o Rio e São Paulo, guardadas as referências de mortos por mil habitantes. E pelas informações da polícia, há sempre um trinômio drogas-menores-tráfico por traz de tantas mortes trágicas e prematuras. Talvez mais eficaz que fazer passeatas portando roupinha branca quando a violência explode dentro da classe média é pressionar o Congresso para medidas urgentes, práticas e eficazes como diminuir a inimputabilidade de menores e trancafiar portador de arma sem registro.

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