E hoje é o dia da gratidão, desde que, há 101 anos, a americana Ana Jarvis, perdendo sua mãe, iniciou uma campanha que atingiu o mundo para instituir o Dia das Mães. Para homenageá-la, podemos recriar os versos de Coelho Neto: “Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração! Ser mãe é andar chorando num sorriso! Ser mãe é ter um mundo e não ter nada! Ser mãe é padecer num paraíso!”.
Melhor: se afinados, podemos cantar os versos de David Nasser: “Ela é a dona de tudo/ Ela é a rainha do lar/ Ela vale mais para mim/ Que o céu, que a terra, que o mar/ Eu cresci, o caminho perdi/ Volto a ti e me sinto criança/ Se eu pudesse eu queria outra vez, mamãe/ Começar tudo, tudo, de novo”.
Podemos até plagiar o Bispo de la Serena: “Uma simples mulher existe que, sendo forte estremece ao choro da criança e, sendo fraca, se alteia com a bravura do leão; viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios...”.
Mamãe, Mamma, Ma, Mammy, Mother, Mère, Matyuka, não importa a língua, hoje é um daqueles raros dias em que chineses e tibetanos, judeus e palestinos, ingleses e irlandeses, gregos e turcos, bolivianos do leste ou do oeste, todos dão uma pausa ao ódio. Vai, cara, corre e abraça tua mãe.
NOTA escrita para coluna Cacau Menezes - Diário Catarinense - Florianópolis/SC
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