O que têm em comum a Senadora Patrícia Saboya, a presidente do Supremo Ellen Grace, o Presidente da Câmara Arnaldo Chinaglia e o Presidente Lula? Os três são contra a discussão pelo Congresso de leis mais severas contra os facínoras.
Alegam que não de deve tomar decisões definitivas sob o impacto de forte emoção. Preferível tivessem ficado calados, passariam por sábios. A uma porque a aprovação de uma lei demora no mínimo dois meses (comissões, plenário de uma casa em três votações, comissões e plenário da outra cata em outras três votações, publicação no Diário Oficial e sanção presidencial). A duas porque, se não sob pressão, quando esse Congresso vai votar alguma coisa? Após a Copa do Mundo de Futebol, aquela vai se realizar no Brasil em 2014? Felizmente o Senado tomou a iniciativa e alguns remendos sairão brevemente. Cacau insiste: menor que comete três delitos graves deve ser julgado como adulto. Aqueles que alegam que nossas cadeias não são educativas então que os levem para suas casas, não pode é deixar na rua para matar novamente. Facínora reincidente acabou. Andou armado, 24 horas de cana se a arma for registrada; um mês se a arma for clandestina, com numeração raspada ou sem prova de origem lícita. Quem critica as sugestões mas não apresenta outra melhor, também faz parte do problema.
A coluna tem se exposto ao apresentar sugestões para o debate. Só não vale sugerir mais recursos para a educação, afinal o Brasil está longe dos Estados Unidos, que podem torrar 300 bilhões de dólares no Iraque. Até as criancinhas das creches municipais sabem que não existe dinheiro. O que não dá é para ignorar que estamos numa guerra que mata mais gente do que no Iraque.
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