A recente mudança do comando de Cuba, onde o ditador Fidel Castro anunciou sua renúncia, traz à baila, independentemente dos avanços na saúde pública (médicos e remédios grátis) e educação (não há nenhum analfabeto na Ilha), a pergunta que não quer calar: afinal, quantos foram os fuzilamentos sob a ditadura. O jornalista Nei Srouleivich afirma que foram cerca de 240. O professor Sergio Cole achou um número assombroso: 85 mil (média de cinco por cada dia útil nos últimos 49 anos). A Folha de S. Paulo registra que apenas no período revolucionário, de 1959 a 1961, foram 1,6 mil, principalmente de autores de crimes hediondos, mas, também, de dissidentes políticos.
Uma coisa é irrefutável: esta noite, 200 milhões de menores vão dormir na rua. Nenhum deles é cubano.
NOTA escrita para coluna Cacau Menezes - Diário Catarinense - Florianópolis/SC
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