Ante a eminente queda de Severino Cavalcanti - aquela esdrúxula figura alçada ao cargo de Presidente da Câmara Federal e, por via de consequência, o número 2 como pretendente a Presidente do Brasil (depois do Vice-Presidente), por uma provocação de mau gosto contra Lula - fala-se em alguns nomes para sucedê-lo na Câmara Baixa.
Um desses é Fernando Gabeira, aquele que, em plena sessão, mandou Severino calar a boca. Gabeira é um limpo, um íntegro numa instituição que sofre de metástase., mas isso é suficiente? Fernando é um deputado diferente. Já foi do Partido Verde e concorrendo a governador do Rio, recusou proposta de Brizola de ganhar três secretarias de Estado pela desistência da candidatura.
Deixou o PT depois de tomar um chá de cadeira do Chefe da Casa Civil, o então todo poderoso e hoje falso humilde José Dirceu. Gabeira também é aquele que, numa bela noite, redator do Jornal do Brasil, deixou tudo para trás, ingressou num “aparelho” e embarcou na clandestinidade contra a ditadura, assaltou bancos e seqüestrou o Embaixador americano. Expulso do Brasil andou pelo mundo, foi motorneiro de bonde em Estocolmo. Retornou com a anistia, lançou a moda da tanga de tricô, ganhou dinheiro com o livro O que é isso, companheiro e, deputado federal, quis introduzir no Brasil a maconha transgênica que, segundo ele, é terapêutica e não vicia.
E aí, caros deputados federais, vão encarar?
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