Sonho é nutriente que tonifica o espírito: quem não sonha se torna alma penada que transita pela terra. Lula era e ainda o é, para muitos, um animal político sinceramente idealista. Quando Lula dizia que cada brasileiro tinha o direito de, no sábado, tomar sua cervejinha, não era incentivo ao álcool,, mas algo bem mais lúdico. Como o direito de partilhar uma churrascada, uma “pelada”, uma simples conversa de botequim com a turma. Aí aparecem “Os Quatro do PT paulista” e com sua inexplicável lambança, fazem os auto-intitulados “cientistas políticos” jurarem que o governo de Lula acabou, que Lula está morto. Dizia-se o mesmo de Getulio em 1945. E como ficam aqueles 30 milhões de eleitores não petistas (Lula teve 55 milhões de votos, mas o PT apenas 20 milhões nas legendas) jogados de repente na orfandade? Governo popular virou quimera? Distribuição de renda impossibilidade econômica? Pleno emprego farsa capitalista? Redenção do povo obstrução política? O sonho acabou? Será que, de repente, não ficamos todos com vontade de dar uma segunda chance ao Cavaleiro da Triste Figura? Como não questionar, seriamente, os ditos “herois do pan-americano”, aquela turma do 4º lugar no atletismo de Santo Domingo? A insatisfação do colunista está no fato de que enquanto os atletas americanos faturaram quase 50% de suas medalhas em recebido ouro, o Brasil, segundo seus cartolas, está satisfeito por ter ouro em apenas 20% de suas medalhas.
top of page
bottom of page
Comments